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      Nematoides: tipos, características e formas de combatê-los
      nematoides
      Os nematoides são vermes de vida livre ou parasitas de plantas, animais ou insetos. Tire todas as suas dúvidas sobre o assunto aqui!
      Categoria: Dicas  Tecnologia
      Published 02/06/2021

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      Nematoides: tipos, características e formas de combatê-los; saiba tudo!

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      Os nematoides são vermes de vida livre ou parasitas de plantas, animais ou insetos.

      Neste texto vamos abordar sobre os principais nematoides que afetam as plantas, principalmente as de valor comercial.

      Saber identificar os sintomas causados por eles, assim como os principais métodos de controle, ajuda a evitar a perda da produção.

      Portanto, continue lendo este texto para saber o que é nematoide, suas características, exemplos destes principais parasitas, e quais as medidas mais efetivas de controle!

      Conhecendo os nematoides

      Os nematóides que afetam as plantas também são denominados de fitonematóides.

      Estes parasitas de plantas medem de 0,3 a 3 milímetros de comprimento, são finos com o corpo em formato de agulha, visíveis em microscópio.

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      Entretanto, alguns nematoides formam estruturas nas plantas, denominadas de galhas, que são visíveis nas raízes das plantas.

      Os nematoides podem ser classificados como endoparasitas e ectoparasitas, que afetam principalmente os órgãos subterrâneos das plantas, como as raízes.

      Endoparasitas são os nematoides que passam a maior parte do ciclo de vida dentro das raízes das plantas.

      Estes invadem os tecidos das plantas, se alimentam, crescem, pões ovos, geralmente nas raízes, estes são menores em comparação com os ectoparasitas.

      Os ectoparasitas apresentam o estilete bucal mais longo, esta estrutura é utilizada por estes nematoides para se alimentarem externamente das raízes das plantas.

      O estilete perfura a parede celular dos tecidos radiculares e suga os nutrientes da planta.

       

      Nematoide ectoparasita (A) e nematoide endoparasita (B) presentes na raiz da planta.
      Fonte: UFSC-Labfitop

      Tipos de nematoides que afetam a agricultura

      São descritas mais de 20.000 espécies de nematoides, mas deste número, cerca de 4.100 espécies são descritas como parasitas de plantas.

      Deste total, a atenção na agricultura é voltada, principalmente, para quatro gêneros que causam danos e redução de produtividade de diversas culturas.

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      Pratylenchus

      Os nematoides presentes neste gênero também são conhecidos como nematoides das lesões radiculares.

      São conhecidos desse modo, pois penetram nas células radiculares se locomovendo intensamente, e ao se alimentarem do conteúdo celular, injetam secreções de ação tóxica.

      As células que foram atacadas pelo parasita morrem, ocasionando o escurecimento da raiz e lesões necróticas, como você pode observar no ciclo de vida abaixo.

      Ciclo do nematoide das lesões (Pratylenchus brachyurus).
      Fonte: Bayer

      Os principais nematoides compreendidos neste gênero são: Pratylenchus brachyurus, P. zeae, P. jaehni, P coffeae.

      Afetam principalmente as gramíneas, como arroz, trigo, milho, forrageiras, cana de açúcar, mas também, algodão, soja, café, citros, batata, plantas ornamentais, olerícolas, entre outras espécies de plantas.

      Os sintomas mais característicos dos nematoides das lesões são as necroses nas raízes da planta.

      Com isto afetam a absorção de águas e nutrientes pelas raízes e consequentemente afeta o crescimento e produção das plantas afetadas.

      A estimativa é que plantas de soja afetadas por estes nematoides tem em média 21% da produtividade potencial reduzida.


      Figura A – Raiz sadia (a) e raiz atacada por Pratylenchus; Figura B – Crescimento reduzido de plantas, em reboleira.
      Fonte: Geagra

      Meloidogyne

      Conhecidos também como nematoides das galhas, estes parasitas geralmente formam galhas nas raízes que são atacadas.

      Estes nematoides ao penetrarem nas raízes das plantas se alimentam e as células de alimentação do parasita são denominadas células nutridoras.

      Estas células ficam gigantes devido elas passarem a serem drenos de alimentação do nematoides.

      Antes de maturidade estes nematoides são finos, mas com a alimentação e desenvolvimento, as fêmeas ficam com formato de pêra, podendo ficar com a região posterior do corpo exposta na superfície radicular.

      (A): galha e massa de ovos (em vermelho); (B): deslocamento das massas de ovos e possível visualização de parte posterior da fêmea (estrutura de coloração branco-leitosa). (D): visualização total do corpo da fêmea removida do interior da galha.
      Fonte: Embrapa

      Devido ao aumento de tamanho das células e ao crescimento do corpo da fêmea ocorre a formação das galhas, que são respostas da planta à infecção causada.

      Ciclo do nematoide das galhas (Meloidogyne incognita).
      Fonte: Bayer

      A quantidade e tamanho das galhas são variáveis de acordo com a espécie da planta, quantidade de nematoides na área. E há também espécies de plantas onde não há a formação de galhas nas raízes.

      Esses nematoides são parasitas de várias plantas como: tomate, pimentão, soja, algodão, café, milho, batata, cenoura, entre outras.

      Há mais de 50 espécies descritas neste gênero, no entanto, as principais são: Meloidogyne incógnita, M. javanica, M. paranaenses, M. coffeicola, M. arenaria, M. exígua e M. enterolobii.

      Os principais sintomas causados por estes parasitas são galhas, que nem sempre são existentes, rachaduras nas raízes e diminuição do sistema radicular.

      Em consequência destes sintomas as plantas ficam com tamanho desigual, principalmente em reboleiras, desfolha, principalmente em cafezais, murcha e redução da produção.

      Em áreas com a presença deste gênero de nematoides pode ocorrer redução de 30% de produtividade da soja.

      Raiz com a presença de galhas (A) e raiz saudável (B).
      Fonte: UFMT

      Rotylenchulus

      A principal espécie deste gênero no Brasil é o Rotylenchulus reniformis, são nematoides com formato reniforme.

      São semi-endoparasita sedentários, pois as fêmeas jovens ao penetrarem nas raízes, permanecem com mais de dois terços do corpo para o exterior das raízes.

      Com a alimentação das células da região da endoderme, as fêmeas adquirem a aparência na forma de rim, como você pode observar na figura abaixo.

      Raiz com a presença de fêmeas de Rotylenchulus reniformis.
      Fonte: Embrapa

      O ciclo de vida deste parasita ocorre a maior parte do tempo fora da raiz hospedeira, sendo que somente as fêmeas jovens até sua maturidade se alimentam das raízes.

      Ciclo do Rotylenchulus reniformis.
      Fonte: Grupo cultivar

      Podem ser encontrados em mais de 140 espécies de plantas, mas apenas 57 espécies são culturas de importância econômica.

      As principais culturas afetadas são: algodão, soja, tomate, melancia, melão, maracujá, feijão, entre outras.

      Os sintomas podem ser confundidos com o do nematoide das galhas (Meloidogyne).

      O volume das raízes de plantas afetadas é menor, refletindo em menor absorção de água e nutrientes, além de redução do porte da planta, geralmente ocorre em reboleiras.

      Além disso, se o solo apresentar alta população deste parasita, as folhas das plantas podem apresentar manchas cloróticas ou necroses entre as nervuras (folha carijó).

      O algodoeiro é a planta que mais tem redução de produção devido à presença deste gênero de nematoides, chegando a 60,6% de redução de produtividade.

      Danos causados por Rotylenchulus reniformis em plantas de algodão.
      Fonte: Embrapa

      Heterodera

      As espécies de nematoides deste gênero, são conhecidas também como nematoides dos cistos.

      São denominados de nematoides do cisto, pois as fêmeas ao se alimentarem das células radiculares, vão crescendo, mudando seu formato para parecido com limão.

      Com isto ficam apenas com parte do corpo ligada a raiz, a outra parte fica para fora, sendo visível.

      Dentro do corpo da fêmea ocorre a maturação dos ovos, cerca de 200 a 500 ovos.

      Com passar do tempo a cutícula do corpo da fêmea engrossa e escurece, até sua morte, com isto fica o cisto, que nada mais é do que o corpo da fêmea morta protegendo os ovos.

      Estes ovos, por estarem protegidos, podem permanecer viáveis por mais de oito anos, até eclodirem e parasitar outras plantas.

      Ciclo do Heterodera.
      Fonte: Agrolink

      No Brasil a espécie de maior importância deste gênero é Heterodera glycine, que afeta principalmente as lavouras de soja.

      As plantas parasitadas por estes nematoides apresentam dificuldade de absorção de água e nutrientes do solo.

      Esta falta nutricional leva a redução do porte da planta, ocorrendo manchas amarelas na parte aérea.

      Plantas de soja com a presença de sintomas, são denominadas como nanismo amarelo da soja.

      O sintoma de amarelecimento nem sempre aparece nas plantas ou podem ser confundidos com falta de nutrientes.

      Mas as raízes das plantas afetadas com nematoides, são raquíticas e tem a presença dos cistos e fêmeas adultas.

      Cisto de Heterodera glycine (A) e cistos em raízes (B).
      Fonte: (A) UFSC; (B) Geagra

      Em áreas com alta infestação com nematoide do cisto a produtividade de soja pode ser reduzida em 90% dependendo da tolerância do cultivar e da fertilidade do solo.

      Como controlar os danos e erradicar os nematoides da área

      A disseminação dos nematoides é feita de diversas formas como: água de irrigação ou enxurradas de chuvas, animais, máquinas e implementos agrícolas, material contaminado.

      Assim, o controle destes parasitas é fundamental para evitar as perdas de produção que observamos acima.

      Algumas práticas de manejo são recomendadas em áreas onde já tem a presença dos nematoides.

      Em áreas onde já há a presença de nematoides é importante saber qual o gênero e espécie que está na área, para adotar práticas culturais mais efetivas como:

      • Rotação de culturas, utilizar espécies que não são hospedeiras do nematoide presente na área;
      • Utilização de plantas antagonistas, como crotalárias, cravo-de-defunto e mucunas, que reduzem a população por não completarem o ciclo de desenvolvimento dos nematoides;
      • Eliminar restos de culturas e plantas daninhas que possam ser hospedeiras dos nematoides no período de entressafra;
      • Em áreas muito infestadas expor o solo aos raios solares, fazendo aração ou gradagem, ajuda na redução destes parasitas;
      • Utilizar cultivares resistentes;
      • Fazer tratamento de sementes com produtos nematicidas
      • Matéria orgânica, libera substâncias nematicidas;
      • Uso de inimigos naturais e produtos químicos que tem ação de combater os nematoides.

      Se não houver nematoides na área, é necessário ficar atento e tomar medidas de prevenção, como:

      • Utilizar sementes e mudas sadias, pois podem ser fontes de inóculo;
      • Se utilizar sistema de irrigação, sempre fazer limpeza;
      • Lavar e limpar bem as máquinas de uma área para outra, a fim de evitar o transporte de nematoides de uma área a outra;
      • Evitar trânsito de máquinas, implementos, pessoas e animais sem necessidade nas áreas.

      Conclusão

      Neste artigo você conheceu as características gerais dos nematoides.

      Viu os gêneros de nematoides que afetam as áreas de produção brasileiras, assim como suas principais características.

      Além disso, verificou quais os principais sintomas decorrentes do parasitismo dos nematoides.

      E aprendeu as técnicas utilizadas para controlar os nematoides, a fim de evitar perdas da sua produção!

      Espero que este artigo tenha fornecido informações úteis a respeito deste tema. Para saber mais sobre rotação de culturas, prática de manejo utilizada como controle de nematoides, clique aqui!

      Até mais!


      Publicado por: Carina Oliveira e Oliveira
      Engenheira Agrônoma pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP),mestre em Sistemas de Produção pela pela mesma instituição. Doutora em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP).
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