Aprenda a analisar os resultados da produção agrícola

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A análise de resultados também faz parte do sucesso da produção agrícola. Saber se o planejamento correu como o esperado e se a produção atingiu a meta preestabelecida ajuda o produtor a ter uma noção mais precisa sobre o andamento do negócio rural.

Confira os principais fatores que merecem atenção na lavoura e aprenda como analisar os resultados da sua produção agrícola.

Acompanhe!

Quais fatores são determinantes para o sucesso da produção agrícola?

O sucesso da produção agrícola é determinado por uma série de fatores que influenciam diretamente os resultados da lavoura.

A seguir, selecionamos os principais!

Época de plantio

Primeiramente, a época de plantio é um dos fatores fundamentais para o sucesso da plantação. Afinal, saber qual período oferece melhores condições de desenvolvimento para a sua cultura pode determinar se ela será produtiva ou não.

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Como no Brasil há uma pluralidade ampla de clima e vegetação, a época de plantio de cada cultura pode variar de uma região para outra.

Nesse sentido, o recomendado é consultar o calendário agrícola da sua região para identificar em qual mês do ano você deve iniciar o plantio da sua lavoura.

No Brasil, o calendário agrícola é regido pelas recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por meio de publicações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que disponibiliza anualmente, por região, o calendário pronto para as principais espécies agrícolas cultivadas no país.

Além disso, instituições regionais costumam publicar as recomendações para espécies locais, como é o caso da Embrapa Amazônia Oriental.

Manejo e preparo do solo

O manejo e preparo do solo são pontos essenciais para o bom resultado da produção agrícola. Nessa etapa é importante considerar as condições físicas, químicas e biológicas do solo e escolher o melhor método de plantio para a sua cultura.

Na prática, existem dois sistemas de plantio utilizados por grande parte das culturas: o plantio direto e o plantio convencional.

O plantio direto é caracterizado por um tipo de manejo no qual a palha e os demais restos culturais derivados da colheita são deixados na superfície do solo. Sendo assim, nesse método há pouco ou nenhum revolvimento do solo entre a colheita e o próximo cultivo, o que conserva a palhada antes e depois do plantio.

Em contrapartida, o plantio convencional consiste na utilização de práticas tradicionais para o preparo do solo. Logo, nesse tipo de sistema, toda a vegetação do terreno é removida e a terra é revolvida por meio da aração e da gradagem, técnicas utilizadas para facilitar o crescimento das raízes das plantas.

Adubação

A adubação é responsável por repor os nutrientes que auxiliam no crescimento das plantas. Como resultado, ela contribui para a boa fertilização do solo e assim faz com que o cultivo se desenvolva de forma adequada.

Em resumo, os nutrientes podem ser divididos em dois grandes grupos, macro e micronutrientes. Dentre eles, os considerados essenciais são o nitrogênio, fósforo e potássio, representados pela sigla NPK.

Nitrogênio: em geral, todas as plantas precisam de nitrogênio. No entanto, os solos mais carentes desse tipo de nutriente são os considerados pobres ou que serão utilizados depois do cultivo.

Fósforo: nutriente primordial para as plantas que possuem flores e frutos. Os solos arenosos, geralmente, necessitam desse nutriente.

Potássio: assim como os demais, é essencial para todas as plantas, especialmente as que produzem flores e frutos. Ele é capaz de beneficiar todos os tipos de solos, principalmente os que receberam muito fertilizante ou esterco com alto teor de magnésio.

Desse modo, para realizar a adubação, o indicado é buscar ajuda de profissionais especializados na área, que podem orientar sobre a necessidade do uso de fertilizantes e identificar o teor de nutriente adequado para o solo.

Qualidade da semente

A qualidade da semente também merece atenção. Isso porque uma semente de qualidade determina o potencial de desempenho da lavoura, ou seja, se o resultado final da lavoura será positivo ou não.

Por isso, é fundamental analisar atributos físicos da semente, o que inclui os danos mecânicos, presença de insetos e tamanho padrão para facilitar o plantio.

Além disso, também é importante avaliar atributos sanitários. Afinal, as sementes são um dos principais meios de disseminação de doenças, especialmente em novas áreas.

Vale ressaltar que para ter um bom desempenho na lavoura, é essencial investir em sementes certificadas.

Algumas características de sementes de boa qualidade são:

  • Alta germinação;
  • Bom vigor;
  • Ausência de sementes invasoras;
  • Ausência de fungos fitopatogênicos.

Espaçamento e densidade da semeadura

A princípio, o espaçamento na maioria das cultivares varia de 40 a 50 cm, sendo a média de 45 cm. Entretanto, existe uma tendência em aumentar o espaçamento para 50 cm, sendo que em casos específicos, pode-se optar por espaçamentos fora desta faixa.

Já em relação à densidade de sementes, alguns fatores devem ser considerados. São eles:

  • Estande da cultivar para a área;
  • Poder germinativo;
  • Vigor da semente;
  • Eficiência de semeadura;
  • Fatores (pragas) que podem reduzir o número de plantas emergidas;

Na prática, tanto o espaçamento como a densidade são determinados conforme o tipo de cultura.

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Controle de pragas

Sabemos que as pragas podem causar grandes danos às plantações e prejudicar o rendimento/produtividade da lavoura, seja por meio da transmissão de doenças ou por conta dos seus ataques.

De acordo com oMapae a Embrapa, as principais pragas que atingem a lavoura são:

  • Helicoverpa armigera;
  • Broca-do-café (Hypothenemus hampei);
  • Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum);
  • Cochonilhas (Dactylopius coccus);
  • Mosca-das-frutas (e do caribe);
  • Ácaros;
  • Ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizie);
  • Mosca branca (Bemisia tabaci);
  • Bicudo do algodoeiro (Antonomus grandis).

A questão é que para cada tipo de praga, existe um método específico de controle. Sendo assim, o recomendado é identificar qual espécie está afetando a sua lavoura para então definir as estratégias de combate.

Para saber os melhores métodos de manejo, leia nosso artigo sobre controle de pragas.

Irrigação

Em síntese, o aumento da produção agrícola está diretamente ligado à irrigação correta das plantações. Afinal, por meio dela é possível diminuir as perdas causadas pela estiagem, além de produzir mais de uma safra por ano.

Em geral, os tipos de irrigação podem variar, sendo que para escolher o método adequado é necessário considerar fatores como a cultura, tipo de solo, local, clima, financeiro e fator humano.

Nesse sentido, o mais indicado é buscar auxílio de um engenheiro agrônomo para escolher o sistema de irrigação apropriado para a sua lavoura.

Ponto de colheita

O ponto de colheita é outro fator que merece atenção desde o planejamento de cultivo. Saber o momento certo de realizar a colheita pode determinar o sucesso nos resultados da lavoura.

No caso dos grãos, por exemplo, a colheita é feita após o ponto de maturidade fisiológica, especialmente ao atingir o teor de umidade entre 13% e 15%.

Nesse cenário, a colheita do milho inicia-se quando o grão se encontra maturo fisiologicamente. Essa maturação pode ser identificada quando as sementes atingem a máxima matéria seca, que normalmente coincide com a máxima germinação e o máximo vigor na maioria das espécies.

Já a soja considera o teor de umidade entre 13% e 15%. Isso porque quando a soja atinge a maturidade fisiológica, seu teor de umidade varia de 30% a 65%, o que inviabiliza a colheita mecânica.

Uso da tecnologia

Por fim, o uso da tecnologia é um fator que além de trazer praticidade também promeve resultados significativos para a lavoura.

Como existem muitas opções de tecnologia, o que vai determinar o seu uso será a necessidade e as características de cada propriedade.

Nesse cenário, temos as seguintes alternativas:

  • Sensoriamento remoto;
  • GPS nos maquinários agrícolas;
  • Sistemas Integrados de Gestão;
  • Sensores de identificação de pragas e problemas nutricionais;
  • Previsão climática;
  • Controle detalhado de insumos e custos;
  • Informações de satélites de grande precisão ou de drones.

Então, lembre-se: antes de investir em uma ferramenta, identifique a necessidade da sua propriedade e escolha uma tecnologia que consiga atender a sua demanda.

Como o produtor rural pode analisar os resultados da produção agrícola de forma eficaz?

Tão importante quanto identificar os fatores fundamentais para o sucesso da lavoura é analisar os resultados da produção agrícola de forma contínua. Veja de que forma essa análise pode ser feita:

Monitoramento de cada passo da produção

O monitoramento de cada passo da produção, inclusive das decisões iniciais e das de curto e longo prazo, podem ajudar o produtor ter uma dimensão mais precisa sobre os resultados da lavoura.

Isso inclui o acompanhamento das colheitas, custo agrícola por fazenda, talhão, produtividade por variedade, fechamento de produção e análise da produção estimada x realizada.

Utilização de um software de gestão agrícola

A princípio, o uso de tecnologias que reúnem dados precisos sobre a propriedade permite que o produtor rural consiga gerenciar e controlar as informações do campo com mais segurança e eficiência.

Na prática, esse sistema permite o acompanhamento do desempenho da lavoura e ainda aponta os pontos de melhoria que precisam ser realizados.

Assim, com base nessas informações, o produtor rural consegue tomar decisões assertivas com mais segurança, o que torna o negócio muito mais rentável.

Em resumo, as tecnologias como softwares de gestão agrícola possibilitam o controle mais eficaz sobre as demandas da propriedade e, assim, tornam a empresa rural mais competitiva. Em outras palavras, tudo isso pode gerar oportunidades de investimentos e perspectivas de crescimento no mercado.

O MyFarm, por exemplo, oferece o controle de vários serviços integrados como gestão financeira, estoque, armazenamento, produção, máquinas, colheitas e obrigações fiscais.

Enfim, gostou desse conteúdo? Aproveite e leia nosso artigo sobre gestão agrícola.


Publicado por:
Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atuo como Analista de Conteúdo no MyFarm. 
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