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Aprenda tudo sobre a adubação nitrogenada do milho pela inoculação com Azospirillum brasilense?

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A busca por práticas agrícolas sustentáveis e eficientes tem levado os agricultores a explorarem métodos inovadores para otimizar o crescimento e a produtividade das culturas. Entre essas práticas, a adubação nitrogenada desempenha um papel fundamental no fornecimento do nutriente essencial para o desenvolvimento das plantas, especialmente em culturas intensivas como o milho.

No entanto, os métodos convencionais de adubação nitrogenada podem ser dispendiosos e ter impactos ambientais significativos. Nesse contexto, a inoculação do milho com a bactéria Azospirillum brasilense surge como uma abordagem promissora e sustentável.

Esta bactéria, conhecida por sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico, estabelece uma relação simbiótica com as raízes das plantas, promovendo o crescimento e aumentando a eficiência no uso de nutrientes.

Por isso, explicarei em detalhes a adubação nitrogenada do milho por meio da inoculação com Azospirillum brasilense, abordando as suas ações, os fatores que afetam a sua ação e as principais fontes de nitrogênio.

Vamos lá?

O que é o Azospirillum brasilense?

O Azospirillum brasilense é uma bactéria pertencente ao gênero Azospirillum, reconhecida por suas propriedades benéficas para as plantas. Como parte das bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP),o Azospirillum brasilense desempenha diversas funções importantes no ambiente do solo e no desenvolvimento das plantas hospedeiras.

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Uma característica destacada dessas bactérias é sua capacidade de estimular o crescimento das plantas. Por meio de interações complexas com as raízes das plantas, o Azospirillum brasilense promove o desenvolvimento radicular, aumenta a absorção de nutrientes e contribui para a resistência das plantas a estresses bióticos e abióticos.

Além disso, o Azospirillum brasilense atua como agente de controle biológico de patógenos, ajudando a proteger as plantas contra doenças e pragas do solo. Essa capacidade de promover a saúde das plantas de forma natural é particularmente valiosa em práticas agrícolas sustentáveis e de manejo integrado de pragas.

Uma conquista notável do Azospirillum brasilense foi seu papel pioneiro como o primeiro inoculante comercial não baseado em rizóbios em mais de 70 anos de uso de inoculantes no país. Isso destaca seu potencial revolucionário na agricultura, oferecendo uma alternativa inovadora para melhorar o desempenho das culturas, especialmente em sistemas de produção mais sustentáveis.

O Azospirillum brasilense possui duas variantes principais: a estirpe Ab-V5 e a estirpe Ab-V6. A Ab-V5 exibe certa capacidade de fixação biológica de nitrogênio (FBN),estimando-se que possa suprir de 10 a 25% das necessidades das plantas hospedeiras.

Por outro lado, a Ab-V6 é reconhecida por sua habilidade em produzir hormônios vegetais, especialmente compostos indólicos, que desempenham um papel fundamental no estímulo ao desenvolvimento das raízes e na promoção do crescimento vegetal.

Essas variantes, com suas características distintas, oferecem uma gama de benefícios que podem ser aproveitados na prática agrícola para aumentar a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de cultivo.

Entenda quais são os fatores que afetam a ação do Azospirillum brasilense

A ação eficaz do Azospirillum brasilense está intimamente ligada ao manejo adequado da fertilidade do solo e a uma série de fatores ambientais. Entre esses fatores, o pH do solo é crucial. Este microrganismo prospera em solos ligeiramente ácidos a neutros, com pH entre 6,0 e 7,5. Portanto, é essencial monitorar e, se necessário, corrigir o pH do solo para criar um ambiente favorável ao crescimento do Azospirillum.

Além do pH, a umidade do solo desempenha um papel importante. O Azospirillum brasilense requer condições adequadas de umidade para se estabelecer e multiplicar. Solos excessivamente secos podem prejudicar sua sobrevivência, enquanto solos encharcados podem reduzir sua atividade.

A temperatura também influencia a ação do Azospirillum. Embora seja capaz de crescer em uma ampla faixa de temperaturas, o desempenho ótimo geralmente ocorre em temperaturas moderadas, entre 20°C e 30°C. Temperaturas extremas, tanto frio quanto calor intenso, podem diminuir a eficácia do Azospirillum.

Além dos fatores ambientais, a disponibilidade de fontes de carbono no solo é essencial para o crescimento e a atividade do Azospirillum. Este microrganismo utiliza compostos orgânicos como fonte de carbono para seu metabolismo. Portanto, é importante manter uma quantidade adequada de matéria orgânica no solo para sustentar a população de Azospirillum.

Por fim, a correção da acidez do solo com calcário pode ser necessária para criar condições favoráveis para o Azospirillum brasilense. A aplicação de calcário pode elevar o pH do solo, tornando-o mais propício ao crescimento e à atividade dessas bactérias benéficas.

Um correto manejo da fertilidade do solo, incluindo o monitoramento e ajuste do pH, a manutenção da umidade adequada, a consideração da temperatura, o fornecimento de fontes de carbono e a correção da acidez com calcário, são fundamentais para otimizar a ação do Azospirillum brasilense e maximizar seus benefícios para as culturas agrícolas.

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Saiba quais são as principais fontes de nitrogênio

O nitrogênio (N) desempenha um papel crucial na cultura do milho, sendo um dos principais nutrientes que influenciam na produtividade de grãos. Sua importância reside no fato de participar de inúmeras rotas metabólicas da planta, influenciando diretamente seu crescimento e desenvolvimento. Dentre os macronutrientes, o nitrogênio se destaca como um dos de maior impacto, tanto em termos de absorção pela planta quanto de retorno econômico.

Para suprir a demanda de nitrogênio na cultura do milho, você pode utilizar diferentes fontes desse nutriente, cada uma com suas características específicas. Três das principais fontes de nitrogênio empregadas na adubação nitrogenada do milho são a ureia, o sulfato de amônio e o nitrato de amônio.

A ureia, com um teor de 45% de nitrogênio, é uma das fontes mais comuns e amplamente utilizadas. Sua popularidade se deve não apenas à sua alta concentração de nitrogênio, mas também à sua relativa facilidade de manuseio e aplicação.

O sulfato de amônio, por sua vez, além de fornecer cerca de 20% de nitrogênio, também contribui com enxofre (22 a 24%),outro nutriente essencial para o desenvolvimento das plantas. Essa fonte dupla de nutrientes pode ser uma escolha estratégica em solos deficientes em enxofre.

Por fim, o nitrato de amônio fornece aproximadamente 32% de nitrogênio, sendo outra opção amplamente utilizada na adubação nitrogenada do milho. Sua rápida disponibilidade de nitrogênio o torna uma escolha popular, especialmente em situações em que é necessário um suprimento imediato desse nutriente para as plantas.

A escolha entre essas diferentes fontes de nitrogênio depende de vários fatores, incluindo a disponibilidade no mercado, o custo, as características do solo e as condições específicas de cultivo. O conhecimento detalhado das propriedades de cada fonte e sua interação com o ambiente do solo são essenciais para uma adubação nitrogenada eficaz e sustentável na cultura do milho.

Conclusão

A adubação nitrogenada do milho pela inoculação com Azospirillum brasilense representa uma abordagem promissora para aumentar a eficiência no uso de nutrientes, melhorar o crescimento das plantas e aumentar a produtividade da sua lavoura agrícola.

Ao aproveitar os benefícios da fixação biológica de nitrogênio e da promoção do crescimento pelas bactérias do gênero Azospirillum, você tem a capacidade de reduzir a dependência de fertilizantes nitrogenados sintéticos e promover práticas agrícolas mais sustentáveis.

Essa estratégia integrada oferece oportunidades significativas para melhorar a segurança alimentar e a rentabilidade da sua propriedade rural, enquanto contribui para a conservação dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente.

Você sabia da possibilidade de aumentar a fixação de nutrientes pela sua planta através da inoculação de Azospirillum brasilense?


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