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Corda-de-viola e seus efeitos em soja

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A corda-de-viola refere-se a um grupo de plantas daninhas que causam danos as culturas. Saiba como realizar seu controle!

A agricultura é cheia de desafios e muitos deles são controláveis, exigindo somente o conhecimento e monitoramento adequado. Um dos grandes dilemas da produção é as plantas daninhas.

Uma das plantas daninhas mais preocupantes da soja é a corda-de-viola e você precisa entender todas as suas peculiaridades para que seja capaz de evitar a propagação em sua propriedade rural.

Por isso, vou te explicar os pontos mais importantes sobre essa praga. Então fique atento e leia o texto até o final.

Vamos lá?

O que é a corda-de-viola?

A corda-de-viola refere-se a um grupo de plantas daninhas pertencentes à família Convolvulaceae, com destaque para as espécies Ipomoea hederifolia, I. quamoclit, I. nil, I. grandifolia, I. triloba e I. purpúrea. Essas plantas são conhecidas por seu potencial de impacto negativo nas lavouras, especialmente no final do ciclo da soja.

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Essa erva daninha pode reduzir significativamente a produtividade da lavoura, chegando a quase 50%, devido à sua capacidade de competir por recursos, como água, nutrientes e luz solar, com as culturas desejadas, como a soja. Além disso, a corda-de-viola pode dificultar e atrapalhar o processo de colheita, tornando-se um problema sério para você, agricultor.

Uma característica importante da corda-de-viola é que ela é uma espécie anual e se reproduz principalmente por sementes. Isso significa que o controle eficaz dessa planta daninha envolve estratégias que visam prevenir a produção e disseminação de sementes, bem como a remoção física das plantas presentes na lavoura.

Você pode muitas vezes adotar medidas de manejo integrado para lidar com a corda-de-viola, incluindo o uso de herbicidas seletivos, práticas culturais adequadas e técnicas de controle manual. A compreensão detalhada do ciclo de vida e do comportamento dessa erva daninha é crucial para desenvolver estratégias eficientes de controle e minimizar seus impactos nas safras agrícolas.

Saber o que é essa planta daninha não é suficiente para que consiga ter uma boa ação contra ela, é preciso conhecer as suas características físicas. Por isso, vou te contar um pouco mais sobre ela.

Continue lendo o texto para saber.

Conheça as características marcantes da corda-de-viola

A corda-de-viola (Ipomoea spp.) apresenta várias características marcantes que a tornam notável e desafiadora no contexto agrícola. Sua coloração vistosa, tanto nas folhas quanto nas flores, a torna facilmente identificável no campo. Essa característica estética, no entanto, não deve enganar, pois a planta é considerada uma erva daninha problemática.

Os ramos da corda-de-viola possuem um aspecto fibroso e resistente, o que contribui para sua capacidade de fixação e expansão sobre as culturas vizinhas. Essa resistência pode tornar a remoção manual mais difícil e complicar o controle químico, especialmente com herbicidas comuns, como o glifosato.

A tolerância ao herbicida glifosato é outra característica notável da corda-de-viola. O glifosato é amplamente utilizado na agricultura para o controle de plantas daninhas, mas a resistência dessa espécie a esse herbicida específico torna seu manejo mais desafiador. Isso requer a implementação de estratégias de controle alternativas para evitar a disseminação descontrolada da planta.

A corda-de-viola exibe um hábito de crescimento como trepadeira, enrolando-se sobre as culturas circundantes. Esse comportamento pode levar a uma competição intensa por recursos vitais, como luz, água e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento das culturas desejadas.

Com a capacidade de atingir até 3 metros de comprimento, a corda-de-viola demonstra um crescimento rápido, o que a torna especialmente desafiadora para os agricultores. Sua rápida expansão pode resultar em impactos negativos na produtividade das culturas e na eficácia dos métodos de controle.

A combinação de características vistosas, resistência, tolerância a herbicidas comuns e crescimento rápido faz da corda-de-viola uma ameaça significativa para as lavouras, exigindo abordagens de manejo específicas e integradas para minimizar seus efeitos prejudiciais.

A ameaça que esta planta daninha significa para sua lavoura deve ser bem entendida a partir do conhecimento dos danos que ela pode trazer.

Leia o próximo tópico para saber mais sobre esse assunto!

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Entenda quais são os danos causados pela corda-de-viola

A corda-de-viola pode causar uma série de danos significativos na sua lavoura, impactando negativamente a sua produção agrícola. Para evitar que isso aconteça, você precisa saber quais os danos e como evitá-los.

Vamos lá conhecer quais são eles?

Inviabilização da operação mecânica de colheita: O hábito de crescimento da corda-de-viola como trepadeira, enrolando-se sobre as culturas, pode tornar a operação mecânica de colheita praticamente inviável.

Competição de nutrientes com a soja: Essa competição pode levar à redução da disponibilidade de recursos para a soja, comprometendo seu crescimento, desenvolvimento e produtividade.

Arrastamento e tombamento: Devido ao seu crescimento vigoroso e capacidade de se enrolar sobre as culturas circundantes, a corda-de-viola pode causar arrastamento e tombamento de plantas de soja.

Perdas produtivas para a cultura: Os danos causados sejam por meio da competição por recursos, impedimento da operação de colheita ou arrastamento de plantas, geralmente resultam em perdas produtivas para a cultura principal, como a soja.

Esses danos destacam a importância de estratégias eficazes de manejo para controlar a infestação de corda-de-viola nas lavouras. A implementação de práticas de controle integradas, que podem incluir métodos químicos, mecânicos e culturais, é essencial para minimizar os prejuízos e garantir uma produção agrícola saudável e sustentável.

Vamos entender mais sobre as formas de controle da corda-de-viola?

Saiba como controlar a corda-de-viola

O controle eficiente da corda-de-viola requer uma abordagem integrada que combine diversas estratégias. Inicialmente, é recomendável realizar o controle antes da emergência das plântulas ou no estágio inicial de desenvolvimento, quando a planta ainda não adquiriu seu hábito trepador. Isso visa prevenir o estabelecimento robusto da erva daninha e minimizar seus impactos nas culturas desejadas.

A aplicação de herbicidas específicos é uma prática comum no manejo da corda-de-viola. Escolher herbicidas para os quais a planta não apresenta resistência é crucial. Diversificar o uso de herbicidas pode ser benéfico para evitar o desenvolvimento de resistência ao longo do tempo.

A eliminação das sementes também é uma estratégia importante para o controle a longo prazo. Como a corda-de-viola se reproduz principalmente por sementes, impedir a formação e dispersão delas contribuirá significativamente para reduzir a presença da erva daninha no campo. Isso pode envolver práticas como a remoção manual de plantas antes da produção de sementes ou a implementação de medidas que evitem a disseminação das sementes.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP)é uma abordagem holística que pode ser aplicada no controle da corda-de-viola. O MIP envolve a combinação de várias estratégias, incluindo o uso de métodos biológicos, culturais, mecânicos e químicos de controle. Introduzir inimigos naturais da corda-de-viola, adotar práticas agrícolas

que reduzam a propagação da erva daninha e integrar métodos de controle em um plano abrangente são aspectos fundamentais do MIP.

Ao adotar uma combinação de controle pré-emergente, uso adequado de herbicidas, eliminação de sementes e aplicação do MIP, você pode criar estratégias eficazes para lidar com a corda-de-viola e mitigar seus efeitos prejudiciais nas lavouras.

Conclusão

O controle da corda-de-viola emerge como um desafio complexo e crucial, especialmente no contexto da produção de soja. As características marcantes dessa erva daninha, como a coloração vistosa, resistência a herbicidas comuns e hábito trepador, tornam essencial a adoção de estratégias de manejo integrado.

A abordagem preventiva, realizando o controle antes do desenvolvimento do hábito trepador e aplicando herbicidas específicos aos quais a corda-de-viola não é resistente, representa uma linha de defesa inicial.

A eliminação de sementes é imperativa para interromper o ciclo reprodutivo da planta, enquanto o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP) oferece uma perspectiva holística, combinando diferentes métodos de controle.

Conscientes dos danos potenciais, você pode atuar de maneira proativa, implementando práticas agrícolas sustentáveis e personalizadas para mitigar os efeitos adversos da corda-de-viola.

Ao integrar estratégias preventivas, aplicação criteriosa de herbicidas, eliminação de sementes e o enfoque abrangente do MIP, é possível promover lavouras mais resilientes e produtivas, contribuindo para a sustentabilidade a longo prazo da agricultura.

Você lidou com a corda-de-viola em sua lavoura?


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