Agfintech

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Agfintech: o que é e como essa iniciativa está revolucionando o Agronegócio

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A Agfintech foi criada com a proposta de gerar competitividade no crédito privado do agronegócio. Trata-se de um mercado em ascensão que tem facilitado e desburocratizado o acesso ao crédito por parte dos produtores rurais.

Quer saber como as Agfintechs funcionam e suas principais vantagens?

Então, continue a leitura e acompanhe até o final!

O que é Agfintech?

A princípio, o nome Agfintech foi criado a partir da junção de dois termos: Ag, abreviação de agro e fintech, proveniente do inglês Financial Technology (tecnologia financeira).

Na prática, as Agfintechs são startups voltadas para a promoção e facilitação de crédito rural para produtores do setor de agronegócio.

Essas empresas estão em constante expansão e têm chamado a atenção de grandes investidores. Afinal, a partir delas, o produtor tem acesso a linhas de crédito digital de forma rápida e prática.

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Em resumo, trata-se de um mercado em crescimento, que nasceu com o objetivo de gerar competitividade no crédito privado do agronegócio. Com isso, consegue promover concorrência, trazer eficiência e desburocratizar o acesso ao crédito.

Como funciona uma Agfintech?

Em síntese, diferente do modelo de banco convencional, que possui processos burocráticos, a Agfintech utiliza a tecnologia a seu favor para reduzir a burocracia do mercado de crédito tradicional. Isso significa que ela torna os processos mais fáceis, práticos e rápidos.

Em geral, a Agfintech utiliza diversos métodos para arrecadar recursos, disponibilizando assim, diferentes formas de pagamento e parcelamento. Sendo que, todo o processo de solicitação de crédito, pode ser realizado de forma online. Caso aprovado, o recurso pode ficar disponível em até 48 horas.

Quais são as vantagens da Agfintechs para o agronegócio?

Na prática, os grandes e pequenos produtores conseguem usufruir das vantagens das Agfintechs. Conheça algumas delas!

Menos burocracia

Uma das principais vantagens da Agfintechs é a diminuição dos processos burocráticos. Como vimos, os processos são realizados de forma online, garantindo rapidez e praticidade. Assim, os produtores não precisam enfrentar filas enormes, comuns em instituições financeiras tradicionais, que demandam tempo e paciência.

Acesso facilitado ao crédito rural

Outro ponto positivo das Agfintechs é a facilidade de acesso. Afinal, para realizar as solicitações não há necessidade de encontros presenciais, basta, apenas, ter acesso à internet.

Vale destacar, que na grande maioria dos casos, a aprovação de crédito é imediata e a sua liberação pode ocorrer em até 48 horas.

Juros menores

Em geral, as Agfintechs trabalham com taxas de juros menores. Segundo a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), em comparação às outras fontes de crédito do setor rural, a Agfintech pode ter redução de juros de até 5%.

Democratização do mercado de crédito

As Agfintechs também são responsáveis por promover a democratização do crédito e aproximação do mercado de capitais. Assim, o produtor consegue ter acesso ao capital necessário para investir em diversos aspectos da cadeia produtiva e consequentemente aumentar seus ganhos a curto e longo prazo.

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Cenário das Agfintechs no Brasil

Conforme o Radar Agtech Brasil 2022 (mapeamento das startups do agro brasileiro),elaborado pela Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens, o número de startups do agronegócio continua a crescer no Brasil.

De acordo com levantamento, no ciclo 2021/22 foram contabilizados 1.703 Agtechs em atividade. Esse resultado representa um aumento de 8,20% em relação às 1.574 startups do agro registradas em 2020/21.

Sendo que, desse total, 242 atuam “antes da porteira”, em áreas como crédito rural, seguro e créditos de carbono (61 empresas),fertilizantes, inoculantes e nutrição vegetal (53 empresas).

Por outro lado, no segmento “dentro da porteira”, 705 startups elaboram soluções voltadas, em grande parte, para sistemas de gestão da propriedade rural (173 empresas) e plataformas integradoras de sistemas/bases de dados (122 empresas).

Entretanto, a pesquisa aponta que a maioria das Agtechs, ou seja, 756 empresas (44,40% do total),estão focadas no desenvolvimento de soluções para problemas “depois da porteira”, inclusive na área de tecnologia aplicada a alimentos, que atualmente envolve 281 startups.

Nesse sentido, dados do Radar Agtech e da Agfunder mostram que, em nível global, os investimentos nas chamadas agfoodtechs atingiram US$ 51.7 bilhões em 2021, número que supera em 85% a cifra de US$ 27.8 bilhões obtida no ano anterior.

Além disso, ainda no segmento “depois da porteira”, 123 empresas estabelecem “marketplaces” e plataformas de negociação e venda de produtos agropecuários.

Investimentos

Em relação aos investimentos totais “antes, dentro e depois da porteira”, o Radar aponta que 2022 está sendo um ano mais benéfico para as startups, se comparado a 2021, em um cenário de maior estímulo ao ambiente empreendedor e de maior segurança jurídica, mediante a aprovação de algumas normas.

Além disso, o estudo mostra que as startups brasileiras do agro receberam US$ 122.9 milhões somente no primeiro semestre do ano, e isso representa quase o mesmo valor de 2021, ocasião em que foram investidos US$ 125.9 milhões.

Ranking e mercados

O estudo informa que grande parte das empresas (87%) estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul. Sendo que, São Paulo possui 800 startups do agro, que representam 47% do total no País.

Em seguida estão Paraná, com 176 empresas, Minas Gerais com 154, Rio Grande do Sul com 133 e Santa Catarina com 128. Já os estados do Acre, Alagoas e Rondônia ainda não possuem Agtechs.

Por fim, o Radar destaca que os mercados de insumos biológicos, as Agfintechs, os marketplaces para o agro e as “climatechs” deverão atrair um grande volume de investimentos nos próximos anos.

Enfim, conseguiu entender como a Agfintech funciona e sua importância para o agronegócio? Então, aproveite e leia nosso artigo sobre crédito rural.


Publicado por:
Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atuo como Analista de Conteúdo no MyFarm. 
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