pivô central

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Pivô central: aprenda sobre esse sistema de irrigação

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O pivô central é uma técnica de irrigação que possibilita uma aplicação eficiente e precisa de água e fertilizante em grandes áreas de plantio. Como resultado, esse sistema contribui para o aumento da produtividade e bons resultados na lavoura.

Neste artigo, vamos explicar o que é pivô central, como ele funciona e suas principais vantagens.

Quer saber mais? Continue a leitura e entenda tudo sobre esse sistema de irrigação.

O que é pivô central? Para que serve?

Em síntese, o pivô central consiste em um sistema de irrigação que utiliza uma torre suspensa projetada para girar de forma circular e assim irrigar um determinado raio da plantação.

De modo geral, o pivô central é a fonte fornecedora de água e energia elétrica. Assim, ele possui motor e rodas e à medida que se desloca, a linha lateral distribui água sobre a cultura.

Contudo, o uso do equipamento é uma maneira de aplicar, com precisão, a quantidade exata de água e fertilizantes em cada cultura. Assim, é possível utilizá-lo em plantações de grãos, frutos e vegetações rasteiras.

Como funciona o sistema de pivô central?

O pivô central é basicamente uma tecnologia na qual a irrigação é feita por meio de uma torre com uma estrutura suspensa que gira de forma circular em direção a parte superior da plantação. Essa estrutura possui motor e rodas responsáveis pelo deslocamento.

Nesse sistema, uma área circular é projetada para receber uma estrutura suspensa que, em seu centro, recebe uma tubulação. Assim, mediante um raio que gira em toda área circular, a água é aspergida por cima da plantação. Sendo, portanto, uma fonte fornecedora de água e energia elétrica.

No mais, a tubulação recebe a água de um dispositivo central, sob pressão, chamado de ponto do pivô, que se apoia em torres metálicas triangulares. Essas torres movem-se de forma contínua e são acionadas por dispositivos elétricos ou hidráulicos, que descrevem movimentos concêntricos ao redor do ponto do pivô.

Contudo, por reunir uma estrutura complexa, o pivô central requer alguns cuidados, ou seja, precisa ser calibrado corretamente. Afinal, os aspersores e os componentes elétricos devem operar adequadamente para garantir o funcionamento da máquina no campo.

Vale ressaltar, que se utilizado da maneira correta, a irrigação realizada por meio do sistema de pivô central pode oferecer benefícios e excelentes resultados para a propriedade rural.

Quais são os principais tipos de pivôs de irrigação?

A princípio, o pivô central pode ser encontrado em três modalidades. São elas:

Fonte: Syngenta

Pivô central fixo

Fonte: Agropós

O pivô central fixo possui a torre fixada em uma base de concreto no centro da área a ser irrigada. Esse modelo é indicado para diversos tipos de solo, culturas e topografias e pode ser ajustado para plantas de diferentes alturas.

Em geral, o raio de alcance desse equipamento pode variar conforme o modelo e o fabricante, podendo atingir uma área de 530 ha. No entanto, equipamentos menores podem ser usados para áreas de cerca de 30 ha.

Além disso, a altura do equipamento também pode variar de acordo com a necessidade. Nesse caso, um modelo baixo é ideal para irrigar legumes e verduras, enquanto um modelo alto é normalmente aplicado para culturas mais altas como a cana-de-açúcar.

Pivô central rebocável

Fonte: Agropós

Na prática, o pivô central rebocável é utilizado para irrigar diversas áreas em círculos. Nesse sistema, a torre é montada sobre 2 ou 4 rodas. Como resultado, permite a estabilidade para o reboque do equipamento em terrenos irregulares.

O pivô central rebocável de quatro rodas é um equipamento projetado para atuar em áreas maiores e com declividade acentuada, visto que garante estabilidade desse tipo de áreas.

Vale destacar que ele é recomendado para trabalhar em terrenos de até 120 ha, conforme modelo e orientação do fabricante.

Contudo, é uma ótima opção para irrigar plantações de cana-de-açúcar, devido o custo-benefício vantajoso. Além disso, também possui como vantagem sua instalação simples e rápida.

Pivô linear ou lateral

Fonte: Agropós

O pivô linear ou lateral foi desenvolvido para atuar em áreas retangulares com pequenos desníveis. Isso porque o equipamento se desloca em linha reta para irrigar toda área cultivada.

Além disso, é capaz de percorrer grandes distâncias e permite a aplicação de água e fertilizantes de forma precisa, evitando assim, desperdícios.

Em função dos avanços tecnológicos, o produtor rural pode acionar e comandar o equipamento por meio de um computador ou smartphone. Dessa forma, é possível determinar a velocidade, quantidade de água e distância.

Nesse sentido, a alimentação elétrica do sistema pode ser fornecida por rede elétrica convencional ou por meio de grupo gerador. Por outro lado, a alimentação hidráulica é feita por mangueira ou por um canal.

Por fim, sua altura livre possui 3 ou 4 metros, sendo recomendada para áreas planas e sem obstrução, principalmente para culturas de grãos e cana-de-açúcar.

Quais são as vantagens e desvantagens do pivô central?

Primeiramente, é importante destacar que os pivôs de irrigação são equipamentos fáceis de operar, que favorecem a economia de água e energia elétrica. Além disso, os modelos oferecidos no mercado, não exigem grande mão de obra, beneficiando a redução de gastos com funcionários.

Como vimos, esses equipamentos são capazes de percorrer longas distâncias e são eficientes na aplicação de fertilizantes. Por isso, possuem uma boa aceitação em diversas propriedades rurais.

Em resumo, entre as principais vantagens dessa técnica, podemos citar:

  • Facilidade na operação;
  • Economia no uso de água e energia;
  • Baixo custo com mão de obra, após a instalação;
  • Irrigação para longas distâncias;
  • Boa adaptação em fazenda com solo regular e grandes extensões;
  • Eficiência na aplicação de fertilizantes.

Entretanto, apesar de contribuir para melhor produtividade na lavoura, podemos destacar como desvantagem seu alto investimento inicial e os gastos com manutenção preventiva do equipamento.

Quanto custa um pivô de irrigação?

Antes de tudo, o produtor rural precisa saber a quantidade de hectares que precisa ser irrigada, pois o valor do equipamento varia de acordo com o tamanho da área.

Por exemplo, um pivô central pode custar em torno de R$6mil por hectare irrigado, enquanto o aluguel do equipamento corresponde a um quinto desse valor. Em geral, essa variação é aplicada a todos os modelos.

Portanto, antes de realizar a sua escolha, o recomendado pesquisar as opções disponíveis no mercado e negociar. Nesse processo, é fundamental, consultar outros agricultores antes de contratar o fornecedor.

Boas práticas para pivôs de irrigação

A eficiência dos pivôs de irrigação depende das boas práticas aplicadas pelos produtores rurais. Conheça quais são elas:

  • Seguir as orientações de manutenção do equipamento fornecidas pelo manual de operação;
  • Acompanhar a pressão do aparelho, mantendo-o calibrado;
  • Verificar se a tensão e amperagem de operação estão compatíveis com as do projeto. Caso haja alterações, será preciso corrigir de forma imediata;
  • Avaliar com frequência a uniformidade de distribuição do pivô.

Enfim, conseguiu entender o que é pivô central e sua importância para a prática agrícola? Então, aproveite e leia nosso artigo sobre agricultura irrigada.


Publicado por:
Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atuo como Analista de Conteúdo no MyFarm. 
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