Gestão de Custos da Fazenda: como fazer?

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Custos diretos e indiretos da fazenda: melhores práticas para gerenciá-los com eficiência

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Entender a diferença entre custos diretos e indiretos é essencial para o produtor rural que deseja ter mais controle sobre as finanças da fazenda e aumentar a rentabilidade do seu negócio.

Ao separar esses dois tipos de custos, é possível ter a clareza necessária para enxergar quais atividades geram mais lucro e como cortar gastos sem comprometer a produção.

Neste artigo, você vai aprender o que são custos diretos e indiretos, como identificá-los no dia a dia da produção rural e quais práticas podem ajudar a organizar e reduzir os gastos na propriedade.

Acompanhe a seguir!

O que são custos diretos e indiretos na agricultura?

Na agricultura, os custos podem ser definidos como todos os gastos necessários para produzir um determinado item agrícola, desde a preparação do solo até a colheita. Nesse contexto, temos os custos diretos e indiretos. Veja como diferenciá-los:

Custos diretos

Em síntese, os custos diretos estão diretamente relacionados à produção e podem ser facilmente identificados e atribuídos a um produto, cultura ou atividade específica. Sendo assim, eles variam de acordo com o volume de produção, ou seja, quanto mais se produz, maiores serão os custos diretos.

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Exemplos de custos diretos na agricultura:

Insumos: sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas.

Mão de obra direta: salários e encargos dos funcionários que trabalham diretamente no plantio, tratos culturais, colheita e outras operações específicas da lavoura.

Combustíveis e lubrificantes: utilizados nos maquinários agrícolas (tratores, colheitadeiras, pulverizadores) durante as operações de campo.

Serviços de máquinas e equipamentos: aluguel de máquinas específicas para uma determinada cultura ou operação.

Irrigação: custos de energia elétrica ou combustível para sistemas de irrigação.

Custos indiretos

Os custos indiretos são aqueles que não podem ser diretamente atribuídos a um produto ou cultura específica, mas são necessários para manter a propriedade ruralem funcionamento e para a produção de forma geral. Nesse sentido, eles são rateados entre as diversas atividades ou culturas da fazenda.

Exemplos de custos indiretos na agricultura:

Depreciação: desgaste e obsolescência de máquinas, equipamentos, benfeitorias e instalações ao longo do tempo.

Manutenção: gastos com a manutenção geral da fazenda, como reparos em galpões, cercas, estradas internas, e a manutenção preventiva e corretiva de maquinários utilizados em diversas culturas.

Mão de obra indireta: salários e encargos de funcionários.

Energia elétrica: gastos com energia para iluminação de escritórios, refrigeração de estoques ou outras instalações que não são diretamente ligadas à produção de um item específico.

Seguros: seguro da propriedade, dos equipamentos ou de culturas que abrangem toda a fazenda.

Honorários de profissionais: consultores, agrônomos, advogados, etc.

Despesas administrativas: materiais de escritório, comunicação, despesas bancárias.

Impostos e taxas: imposto territorial rural (ITR),taxas de licença, etc.

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Por que é importante diferenciá-los?

Em geral, a correta identificação e separação dos custos diretos e indiretos permite que produtor rural:

  • Avalie a lucratividade de cada cultura: ao saber os custos diretos de cada produto, é possível determinar qual é mais rentável.
  • Tome decisões mais assertivas: ajuda a identificar onde é possível reduzir gastos, otimizar processos e planejar investimentos.
  • Precifique os produtos: um conhecimento preciso dos custos é fundamental para definir preços de venda que garantam a margem de lucro desejada.
  • Gerencie o fluxo de caixa: facilita o controle financeiro e a projeção de gastos futuros.

Quais métodos podem ser utilizados para calcular e acompanhar os custos de forma eficiente?

Para calcular os custos de forma eficiente, é fundamental seguir alguns princípios e utilizar metodologias que permitam uma análise detalhada.

1. Registros precisos e detalhados

Este é o ponto de partida. Sem dados, não há cálculo eficiente. Por isso, anote todas as informações, desde a compra de um saco de sementes até a hora de trabalho de um funcionário.

Em seguida, categorize os gastos, separando claramente o que é custo direto do que é custo indireto. O recomendado é utilizar um software de gestão agrícola para registrar coeficientes técnicos como produtividade média, densidade de plantio, doses de aplicação e horas trabalhadas.

2. Separação por centro de custo (cultura/atividade)

Se a fazenda produz mais de uma cultura ou tem diferentes atividades, é fundamental atribuir os custos a cada uma delas.

Custos diretos: atribua-os diretamente à cultura ou atividade em que foram utilizados (ex: sementes de milho para a lavoura de milho).

Custos indiretos (Rateio): os custos indiretos precisam ser distribuídos de forma justa entre as diferentes culturas/atividades. Métodos comuns de rateio incluem:

  • Rateio por área: se a fazenda tem diferentes culturas, custos como depreciação de maquinário ou salário de um agrônomo podem ser divididos proporcionalmente à área ocupada por cada cultura.
  • Rateio por horas de uso: para maquinários utilizados em diversas operações, o custo pode ser rateado pelas horas que cada cultura utilizou o equipamento.
  • Rateio por faturamento: dividir os custos indiretos proporcionalmente à receita gerada por cada cultura ou atividade.
  • Rateio por atividade: mais complexo, mas mais preciso. Identifica as atividades-chave que geram os custos e as aloca com base no consumo dessas atividades por cada produto.

3. Cálculos por unidade de produção

Após identificar e classificar os custos, é fundamental calcular o custo por unidade do produto final.

  • Custo por hectare (R$/ha): para culturas de lavoura, o custo por hectare é um indicador essencial.
  • Custo por saca, arroba, litro, etc.: divida o custo total da produção pelo volume total produzido. Isso permite comparar a rentabilidade e precificar de forma mais estratégica.

4. Análise de indicadores de custos

Para uma análise mais profunda, utilize indicadores financeiros:

Custo Operacional Efetivo (COE): abrange os custos desembolsáveis da produção, ou seja, tudo que “sai do caixa” para produzir (insumos, mão de obra direta, combustíveis, etc.).

Custo Operacional Total (COT): inclui o COE mais a depreciação de máquinas e benfeitorias. É um indicador mais completo da viabilidade da atividade.

Custo Total (CT): soma o COT com os custos de oportunidade do capital e da terra (valor que o produtor poderia obter se utilizasse o dinheiro e a terra de outra forma). Fornece a visão mais abrangente da rentabilidade econômica.

Quais são as melhores práticas para a gestão de custos diretos e indiretos na agricultura?

Existem algumas práticas que podem auxiliar no gerenciamento e controle mais preciso de custos diretos e indiretos. Como resultado, é possível aumentar a eficiência da produção e melhorar a rentabilidade do negócio rural. Confira quais são elas:

Monitore regularmente

Não espere o final da safra para analisar os custos. Acompanhe semanalmente ou mensalmente para identificar desvios e tomar decisões corretivas a tempo.

Compare e analise

Compare os custos atuais com safras anteriores, com o orçamento planejado e até mesmo com médias de mercado. Isso ajuda a identificar pontos de melhoria.

Cultura de dados

Incentive a equipe a registrar todas as informações de forma correta e consistente. A qualidade dos dados é fundamental para a eficácia da análise de custos.

Adapte-se

Os custos na agricultura são dinâmicos. Portanto, esteja preparado para ajustar seus métodos e ferramentas conforme as mudanças no mercado, tecnologia ou na própria fazenda.

Ao implementar esses métodos e utilizar as ferramentas adequadas, o produtor ruralterá uma visão clara e detalhada de seus custos, possibilitando uma gestão mais estratégica, maior controle financeiro e, consequentemente, um aumento da lucratividade.

Como o software de gestão agrícola pode auxiliar no controle de custos?

A princípio, osoftware de gestão agrícola atua em diversas frentes para proporcionar uma visão clara e detalhada dos custos. Isso significa que ele centraliza informações, automatiza processos e oferece análises que seriam muito difíceis de obter manualmente.

Contudo, ele transforma a complexidade do controle de custos em dados claros, auxiliando o produtor rural por meio de informações que ajudam a otimizar suas operações, reduzir desperdícios e aumentar a rentabilidade da sua fazenda.

MyFarm

O MyFarm é um software de gestão agrícola desenvolvido para facilitar o gerenciamento de propriedades rurais e garantir mais lucro e rentabilidade para o seu negócio.

Confira a seguir de que forma o MyFarm pode agilizar sua gestão de custo da produção agrícola:

Permite o controle de gastos e receitas

O produtor consegue saber quais foram suas maiores despesas e receitas durante a safra. Assim, é possível reduzir desperdícios e identificar a necessidade de um investimento.

Auxilia no planejamento de safra

No MyFarm, o produtor consegue planejar, antecipadamente, sua safra, com previsibilidade de receitas, despesas e lucratividade.

Além disso, para ter mais previsibilidade das suas receitas e despesas é possível ativar a somatória dos documentos provisionados no “contas a pagar e receber” que foram rateados na cultura e ainda não foram baixados.

Disponibiliza o histórico dos talhões

O produtor pode acompanhar o custo e o detalhamento de cada insumo aplicado nos talhões, o total de receitas e lucratividade. Além disso, a plataforma permite monitorar a produção e a produtividade da cultura em cada talhão ao longo do tempo, facilitando o registro retroativo de dados.

Possibilita o acompanhamento dos gastos com as máquinas

Com o MyFarm, o produtor pode identificar os gastos com maquinário de cada período e reconhecer qual máquina gera mais ou menos gastos.

Nosso software também detalha o gasto médio de combustível por hora e por quilômetro de cada máquina, as horas trabalhadas por etapa do processo produtivo e por atividade e as horas paradas para manutenção.

Mostra os resultados detalhados

Com o MyFarm, o produtor rural consegue acompanhar em tempo real o resultado da sua safra. Isso significa que ele vai ter acesso, de forma detalhada, a receita, despesa e margem de lucro de cada cultura, por hectares e em reais.

Ao visualizar os resultados da safra, você pode ativar o cálculo dos custos a partir das aplicações na lavoura. Assim, quando o colaborador registra as atividades, o Myfarm envia esse dado para o custo daquela cultura.

Saiba qual é a lucratividade de cada talhão

Com o formato de visualizar os resultados no MyFarm, o agricultor consegue saber facilmente qual a lucratividade do talhão e os totais de despesas diretas. Além disso, ele tem acesso a dados de fatores que podem afetar a rentabilidade, como janelas de aplicação e clima.

Mostra o ponto de equilíbrio

O MyFarm permite que o produtor saiba qual o volume mínimo de faturamento precisa ter para não gerar prejuízos. A ferramenta indica o nível de produção que iguala receitas e custos e identifica a escala de produção mínima que dá viabilidade ao negócio.

Agora que você já sabe o que são custos diretos e indiretos, é hora de aplicar esse conhecimento no dia a dia da fazenda. Portanto, organize suas despesas, registre tudo com precisão e use essas informações para tomar decisões mais inteligentes.

Com esse controle em mãos, sua gestão se torna mais profissional e seus lucros, mais consistentes. Conheça o MyFarm e comece a gerenciar os seus custos hoje mesmo!


Publicado por:
Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atua como Analista de Conteúdo no MyFarm. 
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